Tratamento indevido ao paciente

Venho através do presente documento oficial, apresentar reclamação formal pelo tratamento irresponsável e antiprofissional a que fui submetido na data de 18/04/2025 no Hospital de Pronto Atendimento ``PAM´´ do Município de Cacoal. Após acidente doméstico devido a levantamento de objeto pesado, seguido de barulho interno na coluna cervical, região toráxica, e com queda imediata devido à forte dor, minha esposa me levou para atendimento médico. Chegamos no ``PAM´´ aproximadamente às 19:30 tendo sido atendido de maneira cortês e célere pela servidora recepcionista bem com recebi atendimento semelhante pela servidora responsável pela triagem. Após aguardar por aproximadamente 45 minutos ( o que julgo como normal devido à demanda alta ), fui atendido por um senhor, qual ainda não sei se era de fato médico, afinal não trajava roupas específicas ( jaleco com nome ) bem como nenhum identificador de sua função ou nome. Sem sequer se apresentar, falou para que eu relatasse o que havia ocorrido. Em meio a minha explicação, sem perguntar o nível da minha dor em uma escala subjetiva, sem perguntar em que região da coluna estava doendo, sem perguntar se eu estava sentindo falta de ar ou algo do tipo, sem perguntar se eu já havia sofrido outro trauma ou acidente que pudesse ter agravado ainda mais a situação e pasme, sem sequer realizar um exame clínico visual ou de apalpamento, afinal o profissional sequer se deu ao trabalho de levantar de sua poltrona, começou a escrever sua recita enquanto eu ainda tentava falar/questionar se não poderia ter ocorrido dano mais gravoso do que ele erroneamente estava julgando sem nenhum exame! Receitou um remédio para dor sem sequer perguntar sobre alergia a medicamentos ou no mínimo me informar sobre qual medicação iria receitar, algo obrigatório e que constitui direito fundamental do paciente que pode decidir sobre usar ou não. De fato, não há como um contratante, no caso o Município, averiguar competência de servidor contrato anteriormente a este executar seu trabalho, mas acredito e confio que este mesmo Município pode e deve averiguar com afinco e ficar alerta com esse tipo de ``profissional´´, até porque são pagos com recursos oriundos de valores que vêm exatamente dos pacientes e contribuintes e, geralmente esses profissionais oferecem tratamento bem diferenciado quando estão atuando em Clínicas ou Hospitais particulares, exatamente por saberem que ali é exigido um mínimo de respeito, profissionalismo e competência básica. Diante do infortúnio, na presente data recorri ao serviço pago mas fiquei pensando em quantas pessoas passam pelos mesmos tipos de situação aqui no Município e sequer sabem formalizar uma denúncia/reclamação. Por tanto, venho respeitosamente solicitar que medidas sejam tomadas e coloco-me à inteira disposição caso haja necessidade de ser ouvido presencialmente no órgão competente bem como irei procurar maneira de formalizar junto ao Conselho Regional de Medicina sobre a conduta irresponsável, antiprofissional e incompetente do profissional em questão. OBS: como ele não trajava roupa médica com nome, nem documento que o identificasse e nem muito menos de disse o seu nome, desconheço o nome de tal pessoa. Informo que fui atendido entre às 19:30 e 20:30 aproximadamente, médico do sexo masculino qual ouvi dizer que veio da cidade de Jaru, mas pela minha ficha médica a identificação é mais viável.