Corá fala cita ataques à Escolas do ES e se posiciona a favor do desarmamento

por sorce — publicado 29/11/2022 15h36, última modificação 29/11/2022 15h36

"Arma faz o cabra ficar bravo", afirmou o vereador em discurso na Tribuna

 

Ao usar a Tribuna da Câmara Municipal de Cacoal durante Sessão Ordinária realizada nessa segunda-feira (28) no Teatro Cacilda Becker, o vereador Valdomiro Corá (Corazinho) citou os ataques realizados por um menor de 16 anos à duas Escolas de Aracruz ES ocorridos na última sexta-feira (25) que culminaram na morte de quatro pessoas, 13 feridos, sendo cinco em estado gravíssimo, para se posicionar a favor do desarmamento.

 

Ao fazer a breve menção sobre o caso que teve repercussão internacional, e analogias à outros da mesma natureza, o parlamentar fez contraponto da violência causadas por pessoas em posse de armas de fogo à educação familiar e o desarmamento, para oficializar seu posicionamento contrário a liberação total de armas da população que não é preparada para utilizá-las da forma correta.

“Aqui nessa Casa mesmo, se todos os vereadores andassem armados, pelo ao menos uns três teriam morrido, porque a arma faz o cabra ficar bravo”, complementou o vereador, após relatar também que quando não se está armado, e mais fácil negociar uma ação e evitar tragédias.

 

Na oportunidade, ainda seguindo a sua linha de raciocínio, Corá também falou sobre falta de mão de obra qualificada no mercado de trabalho em vários setores, e discorreu sobre outros assuntos de interesse de todos.

 

Caso Aracruz


Os ataques as Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, em Aracruz, na Região Norte do Espírito Santo e Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), Unidade de Ensino privada, ocorreram a partir das 9h30 da última sexta-feira. Na manhã do dia, o adolescente de 16 anos invadiu a primeira instituição e disparou contra quem encontrou pela frente. Em seguida foi para a outra Escola e disparou novos tiros.

 

Ao todo, quatro pessoas morreram: a estudante Selena Sagrillo, de 12 anos; e as professoras Maria da Penha Pereira de Melo Banhos de 48 anos, Cybelle Passos Bezerra de 45 anos, e Flávia Amboss Merçon Leonardo.

 

De acordo com a Polícia Civil, outras 13 pessoas ficaram feridas, cinco em estado gravíssimo. A arma, uma pistola .40, pertence ao pai do menor, um tenente da Policia Militar (PM) que foi afastado das funções e também está sendo investigado. O autor dos crimes foi apreendido quatro horas após os ataques.

 

 

Assessoria do vereador