Cezar Castro explica por que votou contra a CPI

por Nilceia publicado 16/04/2019 10h37, última modificação 16/04/2019 12h45


Cezar Castro explica por que votou contra a CPI

 

ASCOM/CMC- O vereador Cezar Castro (PV), explicou porque votou contra a Comissão Parlamentar de Inquérito, que seria criada para apurar indícios de irregularidades na Secretaria de Ação Social. O vereador disse que o papel fiscalizador da Câmara já foi feito através da Comissão de Averiguação, da qual fez parte, juntamente com os vereadores Fernando Minervino e Valdomiro Corá (PV), e apresentou relatório pedindo o afastamento da Secretária e o envio do processo ao Ministério Público e Tribunal de Contas

 

O vereador frisou que em nenhum momento houve qualquer tipo de negociata para que a CPI não fosse votada. Segundo Cesar Castro, na reunião realizada na segunda-feira, a tarde, onde também participou os vereadores Fernando Minervino (PTB), Antônio Masioli (PT), Lourdes Kemper (PMDB), Penha Simão (PMDB), Toninho da Emater (PTN) e Valdomiro Corá (PV), juntamente com a Secretária e o Assessor especial do prefeito, Salim, ficou acordado que o Executivo atenderia ao pedido da CA, afastando a Secretária.

 

Nesse sentido, explica Cezar Castro, que todos concordaram, porém pouco antes da sessão os outros membros da Comissão optaram pela criação da CPI. “Não tenho duas palavras, o que foi acordado foi cumprido e entende que o nosso papel fiscalizador dentro desse processo, foi feito quando assinamos a conclusão do relatório da CA, pedindo o afastamento da Secretária e o envio do relatório ao Ministério público”, disse o vereador, frisando que uma CPI iria inviabilizar a administração que já passa por tantas dificuldades.

 

Para Cezar Castro o voto contrário a CPI é por entender que o prejuízo não seria somente para o município, mas também para a comunidade. “Votamos contra porque entendemos que as dificuldades que passa o município, refletem diretamente na comunidade. Uma CPI poderia inviabilizar ações da SEMAST, até que as investigações fossem concluídas”, disse o vereador, observando que as irregularidades estão sendo reparadas com uma sindicância aberta pelo Executivo para apurar os fatos apresentados pela CA e cabe agora ao Ministério Público decidir, se houve ou não, prejuízos ao erário.

 

Nilceia Freitas-DRT-920/RO